terça-feira, 19 de abril de 2011

Inovatude: Ato ou ação de querer inovar

           Tenho viajado por alguns Estados brasileiros disseminando o conceito de inovação para empresários de pequenos e médios negócios. Sou instrumento da parceria formada pela ANPEI/SP (Associação Nacional de Pesquisa em Empresas Inovadoras) e o SEBRAE (que dispensa apresentação).
           Enfatizo sempre que a inovação de um país é medida pela elevação da sua riqueza, gerada a partir da riqueza produzida por  cada uma das suas empresas. Sendo as empresa dos ouvintes parte desse universo, alerto que nenhum descuido deve ser cometido, devendo ser atualizado sempre que possível o parque tecnológico, adquiridos equipamentos mais modernos, que aumentem sempre a produtividade, sejam adotados métodos atuais de gestão, sejam os produtos permanentemente atualizados e sejam também as ações promocionais realizadas dentro de padrões que estejam coerentes com o posicionamento da marca.
           É claro que em paralelo explico que a inovação só acontece quando a ideia, produto ou serviço, gera algum tipo de benefício que é percebido e comprado por todos os que os alcançam. Menciono também que a inovação existe para gerar valor. Sem valor para o cliente, é apenas uma tentativa que permanece estática, um invento sem finalidade aceita.
           Muita gente confunde inovação com aquisição de computadores, esquecendo-se que ela está em todos os setores do negócio, seja no marketing, na gestão organizacional, no produto ou mesmo nos processo de produção. Na verdade, inovação é uma questão de atitude. Antes de se fazer presente nos equipamentos e nos processos da empresa, ela precisa estar na mente das pessoas, notadamente daquelas que dirigem o negócio.
           Daí havermos criado o termo “Inovatude”, nascido das palavras inovação e atitude, para definir a transformação criativa e benéfica nas próprias  atitudes, antes de qualquer coisa. Se os gestores das organizações não incorporarem os conceitos afins de inovação jamais vão ter iniciativa para permitir que as mudanças aconteçam dentro da empresa.
           Portanto, a essa consciência de entender e aceitar a inovação, levando à sua prática, batizamos de “inovatude”. Usei pela primeira vez o termo em meu livro Produzindo Um Desfile de Moda.  Nesse livro, além de ensinar o passo a passo da produção de um desfile de moda, alertamos o empresário da confecção a inovar permanentemente, praticando a inovatude.
           Oportunamente retornaremos ao tema dando o passo a ser dado por cada ente empresarial que pretenda enveredar-se com sucesso no mundo da inovatude.

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